Talvez o tempo nublado e a iminência da chuva interfeririam diretamente no que tinha sido esperado, talvez. Mas a verdade é que, se nem todos os “headbangers” são à prova d’água ou de frio, quem subiu ao palco fez metade da cidade desabar, graças ao poder de fogo de seus instrumentos e frontmen.
A noite foi aberta com o muito útil (e pouco prestigiado, infelizmente) workshop do ótimo guitarrista e luthier, Rodrigo Costa, trazido de Leopoldina por Márcio Mendonça, da Erpland. Trazendo dicas e curiosidades sobre esse instrumento tão almejado e atraente, além de dicas sobre equipamentos em geral, Rodrigo tirou dúvidas e arriscou improvisos virtuosos em blues.
A noite de shows foi aberta pela banda Soul Collector, com repertório reduzido, mas sempre trazendo um bom thrash, abrindo espaço pra porradaria começar! Com alguns hits no repertório já “na boca do povo”, agitou o público, que já era um pouco maior (e mais exaltado, rs) que durante o workshop.
A juizforana Dynamo subiria em seguida com artilharia pesada e um speed thrash/metalcore destruidor, além de uma presença de palco sutilmente profissional. Público em êxtase, frente a um som não muito comum em bandas locais, comandadas pelo vocal agressivo de João Reis.
*Mais infos, no myspace Dynamo.
Spectrum viria em seguida, sempre com o bom e velho rock’n roll, a agitar a casa. Mantendo as origens, seguem fiéis à linha Black Sabbath, e sua pegada inspiradora.
A noite de show foi finalizada com a, também juizforana, Deadly Sin. Este fenômeno, formado há recentes 5 meses, se propôs a fazer cover da banda sueca de death melódico Arch Enemy. Com mais essa pedrada na vidraça, mais um festival se encerrara.
Que venham os próximos! Ou não...