domingo, 8 de novembro de 2009

Mixtape quase-Metalcore.

Essa mix traz algumas paradas que venho ouvindo ultimamente. Muita coisa não é mais novidade, de fato, mas não poderiam estar de fora desse apanhado.


A lista conta com participação da 'falecida' A Dozen Furies, de Dallas, Trivium  e Chimaira (sou suspeito pra opinar) que, juntamente com as duas primeiras, são "as bandas que eu queria ter feito na vida", no estilo. Roadrunner United também entra nessa com 2 faixas: "The Enemy", trazendo, de novo, Mark Hunter no vocal, e "Annihilation by the Hands of God", a jamtrack do álbum - Glen Benton (Deicide e Vital Remains), Mark Devries (Chimaira), Rob Barret (Cannibal Corpse), James Murphy (ex-Death, ex-Obituary, ex-Testament), Steve DiGiorgio (Death, Testament, Vintersorg, Sebastian Bach) e Joey Jordison (Slipknot e Murderdolls). All That Remains também marca presença com duas pedradas. A parte 'pop' da lista fica bem representada pela faixa "blinded in chains". Por mais psicodélico que seja o som do Underoath, essa faixa, "Returning Empty Handed", traz uma linha percussiva sensacional, entrando de última hora (mesmo fugindo - um pouco - do propósito). Shadows Fall e Manntis completam a bagaça. 
Vale lembrar que Manntis foi uma das finalistas do "Battle for Ozzfest" de 2004 (representada por Adair Colby nesse concurso), que, por sinal, teve a supracitada A Dozen Furies como campeã deste mesmo ano, sendo representada pelo guitarrista Marc Serrano, na ocasião.
(por alex)



> Download Mixtape



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fullblast.

Bom, tirando algumas teias de aranha deste blogue, aqui estou, de volta, pra não deixar morrer a ideologia e blabla.
Tô postando porque, como a cena praticamente parou (infelizmente) - e o propósito do blogue nunca foi, desde o início, cobrir somente esta - o barco tem que virar...digo, andar.


Então, meus caros, parada é a seguinte: ouvi, finalmente o bendito "novo disco do Loureiro (Kiko)", Fullblast.
Até pensei duas vezes antes, mas ouvi. Depois do Universo Inverso que, particularmente, não consegui entender até hoje (mente limitada detected), estava eu meio receioso, confesso. Mas o fato é que esse tá mais "no gravity" que o último. Destaque especial pra interessante "se entrega, corisco!" (seguindo a linha nordestina da sensacional "pau-de-arara", do primeiro álbum-solo). E pra "mundo verde", que exprime bem o lado brasileiro do guitarrista (que ele insiste em manter em tudo que faz, o tornando diferenciado dos infinitos 'fritadores' que encontramos por aí...), e dá um ótimo ringtone (rs).


Em suma, é um álbum mais voltado àqueles fãs que esperavam algo "melhor" do segundo, embora a pergunta que não quer calar ainda permaneça no ar: será que o No Gravity foi a obra-prima do Kiko?
#ficaduvida


Download Fullblast





domingo, 23 de agosto de 2009

Caught in the Metal.

Talvez o tempo nublado e a iminência da chuva interfeririam diretamente no que tinha sido esperado, talvez. Mas a verdade é que, se nem todos os “headbangers” são à prova d’água ou de frio, quem subiu ao palco fez metade da cidade desabar, graças ao poder de fogo de seus instrumentos e frontmen.

A noite foi aberta com o muito útil (e pouco prestigiado, infelizmente) workshop do ótimo guitarrista e luthier, Rodrigo Costa, trazido de Leopoldina por Márcio Mendonça, da Erpland. Trazendo dicas e curiosidades sobre esse instrumento tão almejado e atraente, além de dicas sobre equipamentos em geral, Rodrigo tirou dúvidas e arriscou improvisos virtuosos em blues.

A noite de shows foi aberta pela banda Soul Collector, com repertório reduzido, mas sempre trazendo um bom thrash, abrindo espaço pra porradaria começar! Com alguns hits no repertório já “na boca do povo”, agitou o público, que já era um pouco maior (e mais exaltado, rs) que durante o workshop.

A juizforana Dynamo subiria em seguida com artilharia pesada e um speed thrash/metalcore destruidor, além de uma presença de palco sutilmente profissional. Público em êxtase, frente a um som não muito comum em bandas locais, comandadas pelo vocal agressivo de João Reis.

*Mais infos, no myspace Dynamo.

Spectrum viria em seguida, sempre com o bom e velho rock’n roll, a agitar a casa. Mantendo as origens, seguem fiéis à linha Black Sabbath, e sua pegada inspiradora.

A noite de show foi finalizada com a, também juizforana, Deadly Sin. Este fenômeno, formado há recentes 5 meses, se propôs a fazer cover da banda sueca de death melódico Arch Enemy. Com mais essa pedrada na vidraça, mais um festival se encerrara.

*myspace Deadly Sin.

Que venham os próximos! Ou não...

domingo, 19 de julho de 2009

Fundição Sônica 2009.

O evento, que durou dois dias, reuniu o melhor do cenário musical da cidade de Cataguases, e ainda contou com participações de "gringos", rs, que vieram abrilhantar o acontecido, e, de quebra, brigar pelo prêmio do festival.
Organizado pela Erpland produções, essa edição da Fundição, que ganha espaço e público novo a cada ano que se passa, trouxe algumas novidades. Caras novas e bandas já na "boca do público", como a, até então, campeã, Spectrum, apresentando seu novo vocalista.
A sexta contou com a participação das bandas: Adversus, Beethoven, Metamorphose, 4Kids, Descontrole, seguida da atração principal da noite: a breve e esperada Felipe Ricotta e banda (seu baterista).
Felipe ficou famoso pelo seu papel no programa 15 minutos, da MTV. Usando o pseudônimo Kiabbo, Felipe é um mascarado eclético que, com um humor despreocupado e sarcástico, cuida da parte musical da parada toda, seguido de perto pelo talentoso Marcelo Adnet. No palco, Felipe é um adolescente também despreocupado, procurando a originalidade e a aquiescência nas suas composições. Com seu indie "marrento", alguns elementos do punk, mostrou seu trabalho com eficiência, agradando, de um modo geral.
A ressurgida Jack's Motel, apresentando baixista novo, Rafael Bittencourt, não deixando a "peteca cair", trouxe ao palco o melhor de si, como uma das bandas mais esperadas da noite, e sempre favorita à título. Foi seguida pela "turista" Dehagi (de Visconde do Rio Branco), e a última daquela noite, MG-3, de Leopoldina.
A noite de sábado foi aberta pela banda Rockxigênio, seguida da sempre-presente Joana D'ark, direto de Leopoldina. Sacrificed, de Belo Horizonte, volta ao festival com nova formação, disposta a brigar pelo prêmio, se apresenta em seguida. D'Nastia, uma boa novidade, é seguida por outra novidade: a banda Swipe, de Ubá, e seu hard-glamrock que leva o público ao delírio. Em noite de boas novidades, Suate (Rio de Janeiro), apresenta o que seria um repertório clichê, se não fosse pela pegada peculiarmente "moderna" dos seus instrumentistas. Seria mais uma das favoritas ao prêmio, se juntando à tantas outras.
Outra sempre-presente, Frances Farmer, subiu ao palco pra "quebrar tudo", trazendo um grunge já conhecido da galera. Público em êxtase.
Mumm-Há, outra favorita ao prêmio, se apresenta em seguida, a aguardar o desfecho da supracitada Spectrum, fechando as atividades.


And the Oscar goes to...
Márcio Mendonça, da Erpland, e Jonathan Condé dividiam a responsabilidade de anunciarem as grandes campeãs: a melhor banda por voto dos jurados e a melhor por votos populares.
Em alguns instantes voltavam ao público trazendo a banda Sacrificed como campeã por jurados, e Frances Farmer, por voto popular.

Parabéns aos vencedores e participantes.
Até a próxima.

Paletada 4.

Leopoldina recebeu diversas "tribos" e etnias musicais na tarde do domingo, 7 de julho, que prestigiaram um festival com bandas de vários cantos, que detonaram no palco da Usina Cultural.
Mais infos, aqui. Ou aqui. Tem muita coisa boa aí.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Soul Collector.

Então, como segundo tópico trago a filha das minhas entranhas, a banda que toco e ajudo a tentar espaço na cena regional.

A banda Soul Collector começou graças a um projeto ousado do baixista (até então, sem contrabaixo) Fábio Reis, que tinha como influência o metal, em todas as suas variações, além de idéias que variavam do power ao death metal. Com riffs modernos e levadas incomuns, extraídas do seu velho (pôe velho nisso, rs) violão, ele procurava então começar o que seria uma odisséia rumo aos palcos.
Regularmente as idéias eram desenvolvidas na casa de um amigo, Tony, que acabara de comprar sua primeira guitarra, uma Epiphone Les Paul. Com paciência e força de vontade, fomos ao estúdio, ver no que daria aquela mistura de influências toda. Tony e sua Les Paul, Fábio e o baixo que estivesse disponível a ser emprestado na semana, e eu (oi) que, sem instrumento me propus a ser o baterista, por livre e espontânea pressão, rs.
As idéias foram sendo desenvolvidas cada semana com mais frequência, até que músicas (parte instrumental, claro) começaram a aparecer. E assim foi, por tempos e tempos, correndo atrás de integrantes pra acrescentar, já que a falta de habilidade não nos favorecia, rs. Fábio adquirira seu Tagima 5 cordas nesse meio tempo, o que seria um grande acréscimo no timbre das composições.
Após semanas de ensaios construtivos, (buscas quase-desesperadas por um baterista que, a princípio, fazia-se necessário pra melhor fluência de idéias,) o baterista Victor Neto (que morava ao lado do estúdio onde ensaiávamos, olhem só...) se dispôs, sem compromisso, a assistir ao ensaio d'aquilo que se tornaria a tua banda atual. Bastante influenciado pelo Prog Metal, Victor traria uma sorte de levadas inovadoras para as novas criações.
Adquiri minha primeira guitarra, um velho sonho de criança, que se realizara ali, agora acompanhado do timbre "gordo" e deficiente da minha Memphis Strato. É, foi uma briga, amigos.
Pronto, agora as criações decolavam, enfim, mas uma nova meta seria estabelecida ali: o vocalista.
Por quase um ano ensaiaríamos sem o frontman, mas isso não incomodava tanto a ponto de haver desistência, mas dava mais ânimo a buscá-lo.
Passado este tempo, o vocalista da banda Harmonyca, Leonardo Rodrigues (vulgo "Léo"), após assistir a um ensaio, sentiu que tinha algo a oferecer, disponibilizando sua voz e experiência até que achássemos um suplente, completando, então, o grupo que se fechava ali, rumo aos palcos, que passou a ser a nova meta.












E. para a D.: Victor, Alex, Léo, Fábio, Tony. [primeira formação]

Ali nasceria a nossa árdua e prazerosa batalha.

Com o grupo fechado, o show de estréia foi o próximo passo. No evento Union for Metal, na noite do dia 26 de abril de 2008, a banda se apresentou pela primeira vez, desde sua existência, na cidade de Cataguases. Abrindo o show da banda Tormenta, com um repertório curto, a banda iniciara ali sua vida.
A segunda aparição seria no festival de bandas, Fundição Sônica, (na segunda noite do festival, dia 12 de julho de 2008) já apresentando seu novo vocalista, Bruno, que tomou o cargo, liberando Léo a priorizar seu projeto-mor, Harmonyca, que também participaria daquele mesmo festival.
O próximo show seria, então, a principal apresentação da banda até então, sendo convidada a fechar um Workshop do vocalista do Angra e do Almah, Edu Falaschi, que se apresentaria na cidade na noite do dia 15 de agosto daquele mesmo ano.
Um último show fecharia o ano ativo da banda. Este show seria a primeira "ação" da Red Hair, em parceria com a já famigerada na cidade e região, Erpland Records. Entitulado Metal Social, o evento traria duas bandas do selo Erpland, Sacriffice e Helltown, direto de Belo Horizonte, pra um festival cuja renda seria parcialmente revertida à entidades filantrópicas. Com ingressos à 1 real apenas, foi um sucesso absoluto, fechando as atividades do grupo pelo ano de 2008. Este show marcaria a saída de um dos seus membros-fundadores, o guitarrista Tony.
2009 começaria com outra novidade: uma nova troca de vocalista, Gabriel Facchini, que seria apresentado na primeira apresentação da banda fora da cidade "natal". O evento The Best of Guitar Hero, traria as bandas Soul Collector e a banda Harmonyca que, convidadas, se apresentaram fechando um concurso do game Guitar Hero, na cidade de Leopoldina, na tarde do dia 7 de junho de 2009.
Metal Attack, na noite de 20 do mesmo mês, trazia a segunda realização da Red Hair, agora sem a valiosa parceria da Erpland. Com duas participações da cidade de Leopoldina, bandas Merciless e Joana D'ark, o evento marcaria pelo intercâmbio Cataguases-Leopoldina, onde o cenário cresce significativamente. Sucesso de público, o evento abriu caminho a novas realizações.
E digo mais...


Então...

Bom, falemos de "boas vindas", então, já que se faz sempre necessário nessas bodegas.

A finalidade d'isto aqui seria então, a partir do presente momento, divulgar e discutir e tudo mais sobre eventos e casualidades da cena Rock da cidade de Cataguases (e região).
Espero que sejamos úteis em algo, ou em tudo, com informações e inflamações acerca desse universo interessante e pouco explorado pelos denominados "apoiadores da cultura nacional" e blablabla.

Bom, Alex, "guitarrista" da banda Soul Collector, este que vos fala (digita), deseja boas vindas sinceras e...MOSH!