O museu recebeu na noite deste sábado (8 de outubro) o festival Rockalive, organizado por Rodrigo Rocha.
A banda Spectrum (Cataguases), "anfitriã" da noite, abriu as atividades com o melhor do heavy metal tradicional, e composições próprias (disponíveis aqui).
Foi seguida de perto pelo power/folk/melódico dos caras da Lothloryen (Poços de Caldas).
Pra fechar, a galera Sacrificed (Belo Horizonte), parceiros de longa data, quebraram tudo, não deixando a peteca cair.
Enfim, foi sensacional. Quem aproveitou o calor da cidade e saiu de casa pra curtir boa música e bons músicos, não se arrependeu.
O Birmingham Mail publicou há pouco uma bomba (no bom sentido) para os órfãos do Black Sabbath (fase Ozzy): se tudo correr como planejam Ozzy, Iommi, Butler e Ward (enfrentando problemas cardíacos), a banda da década de 60 volta às turnês e lança um novo álbum já pro ano que vem.
A notícia foi reblogada pelo site Metal Hammer, confiram:
"It’s official, seminal Brummie rockers Black Sabbath are reuniting with the original lineup and are to put out a new album!
Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler and Bill Ward have started rehearsing for a tour and new studio album.
Iommi said “We’re really looking forward to it and I think the stuff we’ve been writing is really good. It’s more back to the old original stuff.’’
Ozzy and Iommi have been writing new material since June and the album is expected to be released next year.
The reunion has been kept quiet for some time, “It’s all been very hush-hush. Ozzy’s been the worst at trying to hold it back. He’s doing a lot of TV and he’s being asked stuff about a reunion and he’s going ‘well I never say never.’”
Iommi’s only apprehension was regarding the health of drummer, Bill Ward who has suffered from heart problems. ‘‘He hasn’t been 100 per cent. He had an operation a few months ago, so we’ll see how he is.’’
The original lineup of Black Sabbath has not toured since 2005 and they tried to record a new album 12 years ago (their first since 1978) but attempts were abandoned"
Pra quem ainda não conhece o trabalho dos caras, vale a pena conferir.
Embora eclético, genial.
"2Cellos é uma dupla de violoncelistas croatas, Luka Šulić e Stjepan Hauser, que vem fazendo sucesso no Youtube com versões de "Welcome to the Jungle" e "Smooth Criminal" [que ficaram realmente espetaculares]
Esse é o primeiro álbum da dupla com covers de grandes músicas do Pop e Rock."
É raça, como foi dito no post (re)inaugural do blog, a produtora Red Hair também voltou a ativa. E nesse sábado (23/07/2011), teremos o primeiro evento dessa retomada: o Return to Rock Fest.
O festival vai rolar no Cima Beer, na Avenida Astolfo Dutra em Cataguases, MG, o lar da Red Hair, e vai contar com as bandas: Arkhan, Nightcrawler, Olaria Harmonica, Sexual Healing e Spectrum.
Os ingressos estão a venda no Shop Games (Calçadão) por apenas R$ 7,00. Na hora, serão cobrados R$ 10,00.
COMPAREÇAM! Quase não há eventos da cena na cidade, não vamos perder a oportunidade de prestigiar quando tem um, certo?
(mais) algumas coisas do novo pro Trivium, que tá pra sair.
Dusk Dismantled --> Matt Heafy berrando muito, como não se via a muito tempo. Solo ótimo, apesar de pequeno. E destaque para a passagem explosiva após os 2:39 min.
Inception of the End --> Também muito (bem) gritada, com "blast beats" marcantes. O solo fica devendo, mas o riff inicial é matador.
Num geral, dá pra perceber claramente a volta dos vocais gritados de Matt, algo que ele meio que abandonou desde o "Ascendency". As linhas vocais num geral estão bem complexas como foram no ultimo e excelente álbum, "Shogun", algo que a banda disse que não ia trazer por ser difícil de se executar ao vivo. Porém, não é o que vimos nas 3 faixas até agora... o que particularmente acho ótimo, pois a banda o faz muito bem, sendo justamente os vocais o destaque das faixas que a banda já soltou do novo álbum. Fiquem com um take da banda executando a faixa-título, "In Waves", e tirem suas conclusões.
Pra delírio de muitos fanáticos por música (e músicos) de qualidade, a banda de hard rock norte-americana Mr Big, formada em 1989, retomou as atividades em 2009, através de uma reunião entre os membros originais, que decidiram celebrar o vigésimo aniversário do lançamento do seu primeiro álbum em uma turnê pelo Japão.
Foi sucesso. Tanto que lançaram um novo álbum: "What If...", muito bem aceito; tanto pelos antigos fãs quanto pelos novos.
Como se não bastasse tanta euforia acerca do retorno dessa jam-band, os caras vem ao Brasil no mês que vem, com a turnê "What If...", para duas apresentações: São Paulo e Porto Alegre. A má notícia é que já tá quase tudo esgotado!
Abaixo, a provável setlist dessas esperadas apresentações aqui no Brasil:
Undertow
American Beauty
Daddy, Brother, Lover, Little Boy
Green-Tinted Sixties Mind
Take Cover
I Won’t Get In My Way
Stranger In My Life
Once Upon A Time
A Little Too Loose
Road To Ruin
Price You Gotta Pay
Just Take My Heart
Merciless
Paul (solo)
Still Ain’t Enough For Me
Around The World
As Far As I Can See
Billy (solo)
Addicted To That Rush
— bis —
To Be With You
Colorado Bulldog
Smoke On The Water (Com instrumentos trocados)
Abre parênteses: a banda que vai abrir o show de Sampa é o Jorn, um norueguês com um trabalho muito interessante. Confiram esta faixa, "song for Ronnie James", homenagem muito propícia pra ocasião, além da qualidade do trabalho do maluco.
Já tinha prometido essa tape a muito tempo pro Alex, ainda na primeira fase do blog. Agora taí, pro delírio da galera. Se você sentiu falta de um cover famoso ou que você gosta muito, não se desespere: a série de mixtapes será longa... se tudo der certo, tentarei lançar uma a cada 15 dias e pelo menos uma por mês será com covers.
O formato será sempre esse, com 10 músicas divididas em 2 lados. Nessa, vamos homenagear Pantera, Judas Priest, Metallica, Iron Maiden e Dio.
Bom, chega de mimimi e vamos à dita cuja.
Lado A - Covers lights.
De cara, um clássico do mestre Ronnie James Dio (R.I.P.) na interpretação fantástica de Hansi Kursch com o Blind Guardian para a linda "Don't Talk To Strangers", seguido pelo excelente cover dos garotos do Avenged Sevenfold (ainda com Jimmy "The Rev" Sullivan nas baquetas) para a famigerada "Walk", do Pantera. Na sequência tem o Iced Earth com a épica "Hallowed Be Thy Name", do Iron Maiden. A seguir, um cover bem fiel do Primal Fear para a "Seek and Destroy", do Metallica. Por fim, a versão "You've Got Another Thing Comin", do Judas Priest, feita pelo Saxon.
Lado B - Covers TR00s.
Começamos com a versão porradeira do Killswitch Engage para o clássico mor do Dio, "Holy Diver", seguido do Machine Head e sua versão não menos nervosa da "Fucking Hostile", do Pantera. Depois, um pouco de Maiden, com o Arch Enemy e seu antigo vocalista, fazendo uma versão death metal para a "Aces High". Meus queridões do Trivium não podiam deixar de ser incluidos nessa tape, entrando aqui pelo ótimo cover de "Master of Puppets", do Metallica. Por fim, aquele que é meu cover favorito: o clássico "Painkiller", do Judas Priest, na interpretação inconfundível de Chuck Schuldiner com o Death.
Comomuitos músicos, Aaroncomeçou aestudarmúsicaparaimpressionarumagarota. Ela tocava piano, e Aaron percebeu que a única forma de impressioná-la era também aprender piano. Felizmente,Aaroncresceupara apreciar a música,eventualmenteestudarvoz,guitarra,bateria,contrabaixo,vibrafone, clarineteesaxofone. Estudou música durante toda a infância e adolescência, fez ensino superior, teve várias bandas pelas instituições que passou. Enfim, se tornou um músico de "mão cheia".
Em 2007,AaroneLindaBergholz,ambos com estúdiosde gestãobem sucedidafora desuas casas,perceberama necessidade deumaacademiade músicanaárea deLoveland.Após cuidadosa pesquisae planejamento,abriramLovelandMusicAcademynoverãode2007.LMAagora tem umaequipede26professorese mais de 500alunos.
E emfevereirode 2010,Aaronlevou42alunosparaoSaintClaireRecordingCompany, umestúdio de3 milhõesde dólaresem Lexington,Kentucky.O vídeodeuma dascanções,"Cowboysfrom Hell",recebeumais de90.000visualizações no YouTubeem apenasuma semana,foipublicadoemsitesde metalao redor domundo,incluindo oPantera!
No Blabbermouth encontrei mais algumas destas pedradas divinas!
Os americanos do August Burns Red vão lançar na semana que vem (21/06) aquele que será o quarto álbum da banda, "Leveler". A banda já lançou um single oficial do album,"Empire", além de outras três músicas em seu site oficial e na conta do You Tube:"Poor Millionaire", "Internal Cannon" e "Divisions", ótimas prévias do que está por vir. Algumas dessas músicas vem sendo executadas ao vivo pela banda, como podemos ver aqui e aqui.
Depois de algumas audições do que já for lançado, e se o resto do álbum seguir a mesma linha dá pra dizer que teremos um ABR mais melódico, que não deixou de "sentar a mão" como é típico da banda, mas que vem fazendo isso de uma maneira cada vez mais trabalhada. A ótima "Internal Cannon" é um grande exemplo disso: a música é bonita, mas não perde a característica "nervosa" da banda (tem direito até a uma batidinha de rap no meio da música!). "Empire" e "Divisions" são duas excelentes porradas, porém, achei que "Poor Millionarie" deixou um pouco a desejar.
Destaque, como sempre, para a excelente atuação do vocalista Jake Luhrs, com vocais rasgados absurdos, e do baterista Matt Greiner, muito criativo no uso do pedal duplo e com excelentes viradas. A dupla da guitarra não fica atrás, com excelentes riffs e compondo breakdowns muito criativos juntamente com o batera, criatividade essa que vem se extinguindo nas bandas do gênero.
Enfim, agora é aguardar o dia 21 pra mais uma avassaladora sessão de pancadaria sonora dos caras!
Ozzy Osbourne, como costumo relacionar, é o "Steve Vai do Metal" - embora não haja possibilidade de comparação entre as habilidades deles, rs.
Sempre tirando músicos fodas da manga, o madman. Desta vez, pra substituir o viking Zakk Wylde (antes que mais desgraças acontecessem durante as turnês), ele, vamos dizer, descobriu (finjamos que já não haviam holofotes até demais sobre o garoto grego...) Gus G, a saber:
"Gus G., nome artístico de Kostas Karamitroudis (Thesaloniki, Grécia, 12 de setembro de 1980) é um guitarrista grego de Heavy Metal. Atualmente faz parte da banda da lenda do rock pesado Ozzy Osbourne, substituindo Zakk Wylde. É extremamente técnico e é considerado um dos maiores guitarristas da atualidade. É o lider da banda Firewind e tocou nas bandas Mystic Prophecy, Nightrage e Dream Evil."
(wiki)
Gus G guitar solo and "Fire and the Fury" dá uma boa noção do que é Gus G: um menino prodígio. Com uma técnica apurada e muito virtuosismo, e belos efeitos (embora eu considere o "volume" meio exagerado, talvez pra compensar a falta de punch desses modelos da ESP, que são bem mais favoráveis a quem busca velocidade, mas ficam devendo quando o assunto é "pegada") ele traz uma vibe diferente de [quase] tudo que já fora produzido pelo madman. Algo que, pro Ozzy atual, sem mais aquela saúde toda, cai como uma luva: um som mais sintético, mais moderno, com mais recursos eletrônicos; e nada como um guitarrista virtuoso pra cair como uma luva nesse processo.
No início das turnês, eu percebia, nos vídeos que via, um Gus meio "substituto". Não inexperiente, mas talvez um tanto assustado com tanta riqueza de produção, tanto resurso, detalhes. Hoje em dia, ele já mostra uma identidade própria, e certamente terá um futuro ainda mais brilhante do que já tem.
Dito isto, por que não matar saudade do Deus Thor ainda na banda, ainda em tempos bons, em o que eu considero a última grande fase da dupla de amigos e músicos geniais?
E os caras do Trivium lançaram, no comecinho do mês passado, o primeiro single do novo álbum da banda, que de acordo com boatos, vai se chamar "In Waves". Ou segundo, se Shattering The Skies Above, lançada no ano passado para a trilha sonora do jogo "God of War III: Blood & Metal", também estiver no novo disco (tudo indica que estará).
A música, também denominada "In Waves" tem elementos clássicos do metalcore, como os "breakdowns", os famosos "ataques" de guitarra e bateria. O que é curioso, já que o próprio vocalista e guitarrista da banda Matt Heafy, em entrevista ao site myYearbook no final de 2009, disse que o estilo iria "morrer dentro de um ano".
Contradições a parte, achei a música boa e, justamente por conter esses elementos marcantes do metalcore, ela foge um pouco do que o Trivium está acostumado a fazer. Aliás, a música, apesar de ser legal, está um pouco abaixo do que o Trivium apresenta no que diz respeito a qualidade, principalmente o solo, que é bem simples. O que deixa o fã mais aliviado é que Shattering the Skies Above é uma bicuda na fuça, além de muito técnica. Vamos ver o que nos aguarda no dia 9 de agosto, data prevista de lançamento do novo álbum.
Pra quem ainda não conhece, recomendo não só a música como a banda, principalmente os excelentes Ascendancy e Shogun.
Retificação: de acordo com o Matt, a Shattering não estará no álbum novo, ela foi feita exclusivamente para o GoWIII, porém ela vai dar uma boa idéia aos fãs do que será o novo álbum.
Cresci ouvindo caras que hoje procuro entender, mas na época não dava a mínima pra existência deles (infelizmente). Aquela boa e velha vitrola Phillips tentou por toda a minha infância me apresentar MJ, James Brown, Marvin Gaye, Jimmi Cliff, Bee Gees, Barry White, Stevie Wonder e tudo mais que meu pai ouvia.
[o da guitarra.]
Fui me “interessar por música” aos 15 anos, assistindo ao “use your illusion” na casa de um amigo, em meio a comentários dele sobre o mesmo. Decidi que queria aprender a tocar violão. Ainda venho tentando ao longo de todos estes anos (rs), mas esta iniciativa semeou o amor por música que alimento até hoje.
Não tenho influências “fixas”. Tenho alguns admirados especiais – pelas habilidades e técnicas, pelo feeling, pela atitude, ou simplesmente pelo contexto e/ou valor histórico, mesmo.
Tenho menos preconceitos musicais que um bebê de 1 ano. Mas critico. Originalidade me atrai muito, não importa a qualidade da produção. Adoro coisas clichê, às vezes. Metal extemo, rock n’ roll, clássicos, folk, instrumental, pop, alternativa, blues, mpb... considero “música” um estado de espírito.
Desenvolvi gosto por música desde pequeno. Por volta dos meus 4 anos, gravava fitas K-7 cantando os clássicos nacionais da época: Latino, Claudinho e Buchecha, duplas sertanejas... enfim, coisa de criança.
[o de branco.]
Depois de uma infância a base de rádio FM, e ainda atordoado pelo pesadelo do pop, adolesci e comecei a buscar por conta própria coisas novas pra ouvir. Comecei pelas bandinhas nacionais que tocavam na rádio ou estavam no Top 10 da MTV. Pra minha sorte, nessa época, conheci alguns amigos que tocavam e conheciam bastante coisa, e que, digamos, me guiaram para o caminho da luz (ou do som, rs). Indicações de bandas, convites para shows e ensaios e empréstimos de CD’s e DVD’s ajudaram a abrir totalmente minha cabeça em relação a música. Até tentei tocar alguma coisa, mas faltou tempo e principalmente talento.
Hoje em dia, escuto desde bandas de metalcore americanas até os bambas da nova geração do rap brasileiro, passando por jazz, folk, blues, samba e rock num geral, e aberto a novos sons que possam agradar, o que, somado com um olhar (digo, ouvido) crítico o suficiente pra separar o que presta do lixo, me permite, já que tocar não é o meu forte, ao menos ter um humilde blogzinho sobre o assunto...
Taí, raça. Feitas as apresentações, vamos ao que interessa: METAL!