segunda-feira, 20 de junho de 2011

What If...

Pra delírio de muitos fanáticos por música (e músicos) de qualidade, a banda de hard rock norte-americana Mr Big, formada em 1989, retomou as atividades em 2009, através de uma reunião entre os membros originais, que decidiram celebrar o vigésimo aniversário do lançamento do seu primeiro álbum em uma turnê pelo Japão.
Foi sucesso. Tanto que lançaram um novo álbum: "What If...", muito bem aceito; tanto pelos antigos fãs quanto pelos novos.

Como se não bastasse tanta euforia acerca do retorno dessa jam-band, os caras vem ao Brasil no mês que vem, com a turnê "What If...", para duas apresentações: São Paulo e Porto Alegre. A má notícia é que já tá quase tudo esgotado!
Pra quem vai, registrem algo e mandem pra gente.

                                          (flyer do show em PoA)

Abaixo, a provável setlist dessas esperadas apresentações aqui no Brasil:

Undertow
American Beauty
Daddy, Brother, Lover, Little Boy
Green-Tinted Sixties Mind
Take Cover
I Won’t Get In My Way
Stranger In My Life
Once Upon A Time
A Little Too Loose
Road To Ruin
Price You Gotta Pay
Just Take My Heart
Merciless
Paul (solo)
Still Ain’t Enough For Me
Around The World
As Far As I Can See
Billy (solo)
Addicted To That Rush
— bis —
To Be With You
Colorado Bulldog
Smoke On The Water (Com instrumentos trocados) 



Abre parênteses: a banda que vai abrir o show de Sampa é o Jorn, um norueguês com um trabalho muito interessante. Confiram esta faixa, "song for Ronnie James", homenagem muito propícia pra ocasião, além da qualidade do trabalho do maluco.

[por alex]



domingo, 19 de junho de 2011

Mixtape Covers I

Já tinha prometido essa tape a muito tempo pro Alex, ainda na primeira fase do blog. Agora taí, pro delírio da galera. Se você sentiu falta de um cover famoso ou que você gosta muito, não se desespere: a série de mixtapes será longa... se tudo der certo, tentarei lançar uma a cada 15 dias e pelo menos uma por mês será com covers.


O formato será sempre esse, com 10 músicas divididas em 2 lados. Nessa, vamos homenagear Pantera, Judas Priest, Metallica, Iron Maiden e Dio.

Bom, chega de mimimi e vamos à dita cuja.


Lado A - Covers lights.

De cara, um clássico do mestre Ronnie James Dio (R.I.P.) na interpretação fantástica de Hansi Kursch com o Blind Guardian para a linda "Don't Talk To Strangers", seguido pelo excelente cover dos garotos do Avenged Sevenfold (ainda com Jimmy "The Rev" Sullivan nas baquetas) para a famigerada "Walk", do Pantera. Na sequência tem o Iced Earth com a épica "Hallowed Be Thy Name", do Iron Maiden. A seguir, um cover bem fiel do Primal Fear para a "Seek and Destroy", do Metallica. Por fim, a versão "You've Got Another Thing Comin", do Judas Priest, feita pelo Saxon.


Lado B - Covers TR00s.

Começamos com a versão porradeira do Killswitch Engage para o clássico mor do Dio, "Holy Diver", seguido do Machine Head e sua versão não menos nervosa da "Fucking Hostile", do Pantera. Depois, um pouco de Maiden, com o Arch Enemy e seu antigo vocalista, fazendo uma versão death metal para a "Aces High". Meus queridões do Trivium não podiam deixar de ser incluidos nessa tape, entrando aqui pelo ótimo cover de "Master of Puppets", do Metallica. Por fim, aquele que é meu cover favorito: o clássico "Painkiller", do Judas Priest, na interpretação inconfundível de Chuck Schuldiner com o Death.


É isso, agora é baixar, dar play e curtir!

LINK: http://www.4shared.com/file/sSGFKpwV/Mixtape_Covers_I.html

Falar em curtir, curtam a página da Red Hair no Facebook


Para finalizar, um cover MÍÍTICO da Seek and Destroy feito pela Soul Collector!



[bonner]

terça-feira, 14 de junho de 2011

Aaron O'Keefe.

Como muitos músicos, Aaron começou a estudar música para impressionar uma garota. Ela tocava piano, e Aaron percebeu que a única forma de impressioná-la era também aprender piano. Felizmente, Aaron cresceu para apreciar a música, eventualmente estudar voz, guitarra, bateria, contrabaixo, vibrafone, clarinete e saxofone. Estudou música durante toda a infância e adolescência, fez ensino superior, teve várias bandas pelas instituições que passou. Enfim, se tornou um músico de "mão cheia".
Em 2007, Aaron e Linda Bergholz, ambos com estúdios de gestão bem sucedida fora de suas casas, perceberam a necessidade de uma academia de música na área de Loveland. Após cuidadosa pesquisa e planejamento, abriram Loveland Music Academy  no verão de 2007. LMA agora tem uma equipe de 26 professores e mais de 500 alunos
E em fevereiro de 2010, Aaron levou 42 alunos para o Saint Claire Recording Company, um estúdio de 3 milhões de dólares em Lexington, Kentucky. O vídeo de uma das canções, "Cowboys from Hell", recebeu mais de 90.000 visualizações no YouTube em apenas uma semana, foi publicado em sites de metal ao redor do mundo, incluindo o Pantera!
No Blabbermouth encontrei mais algumas destas pedradas divinas!
Uma das versões que me impressionou mais foi esta, cover de "End of Heartache" da banda americana de metalcore Killswitch Engage: "The end of Heartache cover".

Aaron também possui Maineville Music Academy e Lebanon Music Academy e continua a ensinar mais de 50 alunos por semana.
Algum músico foda brasileiro: siga essa ideologia, o Brasil tá precisando desse tipo de professor.
Pra quem curte Pantera, fica mais um aperitivo.
Cover de uma das minhas preferidas desta banda.
Abraços e até a próxima!



[por alex]
(agradecimento: victor vieira)




(fontes: blabbermouth, aaronokeefe, wikipedia, lastfm e google)


 

Prévias do novo do August Burns Red

Os americanos do August Burns Red vão lançar na semana que vem (21/06) aquele que será o quarto álbum da banda, "Leveler". A banda já lançou um single oficial do album, "Empire", além de outras três músicas em seu site oficial e na conta do You Tube: "Poor Millionaire", "Internal Cannon" e "Divisions", ótimas prévias do que está por vir. Algumas dessas músicas vem sendo executadas ao vivo pela banda, como podemos ver aqui e aqui.


Depois de algumas audições do que já for lançado, e se o resto do álbum seguir a mesma linha dá pra dizer que teremos um ABR mais melódico, que não deixou de "sentar a mão" como é típico da banda, mas que vem fazendo isso de uma maneira cada vez mais trabalhada. A ótima "Internal Cannon" é um grande exemplo disso: a música é bonita, mas não perde a característica "nervosa" da banda (tem direito até a uma batidinha de rap no meio da música!). "Empire" e "Divisions" são duas excelentes porradas, porém, achei que "Poor Millionarie" deixou um pouco a desejar.



Destaque, como sempre, para a excelente atuação do vocalista Jake Luhrs, com vocais rasgados absurdos, e do baterista Matt Greiner, muito criativo no uso do pedal duplo e com excelentes viradas. A dupla da guitarra não fica atrás, com excelentes riffs e compondo breakdowns muito criativos juntamente com o batera, criatividade essa que vem se extinguindo nas bandas do gênero.


Enfim, agora é aguardar o dia 21 pra mais uma avassaladora sessão de pancadaria sonora dos caras!


Fiquem agora com a sua programação local...



domingo, 12 de junho de 2011

Ozzy e seu novo "afilhado".

 Ozzy Osbourne, como costumo relacionar, é o "Steve Vai do Metal" - embora não haja possibilidade de comparação entre as habilidades deles, rs.
Sempre tirando músicos fodas da manga, o madman. Desta vez, pra substituir o viking Zakk Wylde (antes que mais desgraças acontecessem durante as turnês), ele, vamos dizer, descobriu (finjamos que já não haviam holofotes até demais sobre o garoto grego...) Gus G, a saber:

"Gus G., nome artístico de Kostas Karamitroudis (Thesaloniki, Grécia, 12 de setembro de 1980) é um guitarrista grego de Heavy Metal. Atualmente faz parte da banda da lenda do rock pesado Ozzy Osbourne, substituindo Zakk Wylde. É extremamente técnico e é considerado um dos maiores guitarristas da atualidade. É o lider da banda Firewind e tocou nas bandas Mystic Prophecy, Nightrage e Dream Evil." 
(wiki)
Gus G guitar solo and "Fire and the Fury" dá uma boa noção do que é Gus G: um menino prodígio. Com uma técnica apurada e muito virtuosismo, e belos efeitos (embora eu considere o "volume" meio exagerado, talvez pra compensar a falta de punch desses modelos da ESP, que são bem mais favoráveis a quem busca velocidade, mas ficam devendo quando o assunto é "pegada") ele traz uma vibe diferente de [quase] tudo que já fora produzido pelo madman. Algo que, pro Ozzy atual, sem mais aquela saúde toda, cai como uma luva: um som mais sintético, mais moderno, com mais recursos eletrônicos; e nada como um guitarrista virtuoso pra cair como uma luva nesse processo.
No início das turnês, eu percebia, nos vídeos que via, um Gus meio "substituto". Não inexperiente, mas talvez um tanto assustado com tanta riqueza de produção, tanto resurso, detalhes. Hoje em dia, ele já mostra uma identidade própria, e certamente terá um futuro ainda mais brilhante do que já tem.

Dito isto, por que não matar saudade do Deus Thor ainda na banda, ainda em tempos bons, em o que eu considero a última grande fase da dupla de amigos e músicos geniais?
[por alex]

sábado, 11 de junho de 2011

Crítica: In Waves - Trivium (single)

som do post:


E os caras do Trivium lançaram, no comecinho do mês passado, o primeiro single do novo álbum da banda, que de acordo com boatos, vai se chamar "In Waves". Ou segundo, se Shattering The Skies Above, lançada no ano passado para a trilha sonora do jogo "God of War III: Blood & Metal", também estiver no novo disco (tudo indica que estará).


A música, também denominada "In Waves" tem elementos clássicos do metalcore, como os "breakdowns", os famosos "ataques" de guitarra e bateria. O que é curioso, já que o próprio vocalista e guitarrista da banda Matt Heafy, em entrevista ao site myYearbook no final de 2009, disse que o estilo iria "morrer dentro de um ano".

Contradições a parte, achei a música boa e, justamente por conter esses elementos marcantes do metalcore, ela foge um pouco do que o Trivium está acostumado a fazer. Aliás, a música, apesar de ser legal, está um pouco abaixo do que o Trivium apresenta no que diz respeito a qualidade, principalmente o solo, que é bem simples. O que deixa o fã mais aliviado é que Shattering the Skies Above é uma bicuda na fuça, além de muito técnica. Vamos ver o que nos aguarda no dia 9 de agosto, data prevista de lançamento do novo álbum.

Pra quem ainda não conhece, recomendo não só a música como a banda, principalmente os excelentes Ascendancy e Shogun.


Retificação: de acordo com o Matt, a Shattering não estará no álbum novo, ela foi feita exclusivamente para o GoWIII, porém ela vai dar uma boa idéia aos fãs do que será o novo álbum.

[bonner]

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Bio.

som do post:



*lágrimas nos olhos por estar estreando no blog*

É amigos, o blog promete e o blog faz. Depois do post ressuscitador, com vocês, um pouco da vida dos autores da nova etapa dessa empreitada.

 
Alex Cesar (@adotme)
 
Não sou músico. Mas sou pretensioso.

Cresci ouvindo caras que hoje procuro entender, mas na época não dava a mínima pra existência deles (infelizmente). Aquela boa e velha vitrola Phillips tentou por toda a minha infância me apresentar MJ, James Brown, Marvin Gaye, Jimmi Cliff, Bee Gees, Barry White, Stevie Wonder e tudo mais que meu pai ouvia.

[o da guitarra.]

Fui me “interessar por música” aos 15 anos, assistindo ao “use your illusion” na casa de um amigo, em meio a comentários dele sobre o mesmo. Decidi que queria aprender a tocar violão. Ainda venho tentando ao longo de todos estes anos (rs), mas esta iniciativa semeou o amor por música que alimento até hoje.

Não tenho influências “fixas”. Tenho alguns admirados especiais – pelas habilidades e técnicas, pelo feeling, pela atitude, ou simplesmente pelo contexto e/ou valor histórico, mesmo.

Tenho menos preconceitos musicais que um bebê de 1 ano. Mas critico. Originalidade me atrai muito, não importa a qualidade da produção. Adoro coisas clichê, às vezes. Metal extemo, rock n’ roll, clássicos, folk, instrumental, pop, alternativa, blues, mpb... considero “música” um estado de espírito.


Alan Bonner (@bonnerzin)

 Desenvolvi gosto por música desde pequeno. Por volta dos meus 4 anos, gravava fitas K-7 cantando os clássicos nacionais da época: Latino, Claudinho e Buchecha, duplas sertanejas... enfim, coisa de criança.


[o de branco.]

Depois de uma infância a base de rádio FM, e ainda atordoado pelo pesadelo do pop, adolesci e comecei a buscar por conta própria coisas novas pra ouvir. Comecei pelas bandinhas nacionais que tocavam na rádio ou estavam no Top 10 da MTV. Pra minha sorte, nessa época, conheci alguns amigos que tocavam e conheciam bastante coisa, e que, digamos, me guiaram para o caminho da luz (ou do som, rs). Indicações de bandas, convites para shows e ensaios e empréstimos de CD’s e DVD’s ajudaram a abrir totalmente minha cabeça em relação a música. Até tentei tocar alguma coisa, mas faltou tempo e principalmente talento.


Hoje em dia, escuto desde bandas de metalcore americanas até os bambas da nova geração do rap brasileiro, passando por jazz, folk, blues, samba e rock num geral, e aberto a novos sons que possam agradar, o que, somado com um olhar (digo, ouvido) crítico o suficiente pra separar o que presta do lixo, me permite, já que tocar não é o meu forte, ao menos ter um humilde blogzinho sobre o assunto... 


  
Taí, raça. Feitas as apresentações, vamos ao que interessa: METAL!


[alan b.]